Crédito privado CLT: entenda juros e troca de dívidas

O Crédito privado CLT é uma modalidade de empréstimo para trabalhadores com carteira assinada, permitindo o acesso a empréstimo com condições diferenciadas. Com taxas mais acessíveis, ele pode ser uma opção para organizar as finanças.

No entanto, é essencial entender como funcionam os juros e a troca de dívidas para tomar decisões mais seguras e vantajosas. 

Saiba como funcionam os juros e a troca de dívidas no Crédito privado CLT e descubra se essa modalidade é vantajosa para você.

O que já se sabe sobre juros e trocas de dívidas no novo Crédito privado CLT?

Uma das principais novidades do novo Crédito privado CLT é a possibilidade dos trabalhadores refinanciarem empréstimos mais caros por contratos com juros menores. 

Durante os primeiros 90 dias do programa, será possível trocar dívidas com taxas em torno de 5,5% ao mês por novos contratos com juros aproximados de 2,5% ao mês.

Essa iniciativa pode representar mais controle financeiro para quem já possui empréstimos com taxas elevadas e deseja reduzir o impacto das parcelas no orçamento. 

A troca de dívidas permitirá que os trabalhadores substituam contratos antigos por condições mais vantajosas, garantindo mais previsibilidade e segurança financeira.

Embora ainda não haja detalhes completos sobre como será o processo, espera-se que a solicitação do Crédito privado CLT e a portabilidade de dívidas sejam feitas de forma digital e simplificada, diretamente pela Carteira de Trabalho Digital. 

Assim, tornará a adesão mais acessível e sem burocracia, facilitando o acesso ao crédito consignado para milhões de trabalhadores com carteira assinada.

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Qual será o teto de juros?

Diferente do que acontece com o Empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que possui um teto de juros atualmente fixado em 1,80% ao mês, o novo Crédito privado CLT não terá um limite máximo para as taxas de juros

A decisão foi tomada em conjunto por bancos e governo, permitindo que as instituições financeiras definam suas próprias condições para a concessão do crédito.

O anúncio dessa medida ocorreu em um momento de alta da taxa Selic, que subiu de 12,25% para 13,25% ao ano em janeiro. 

Esse aumento influencia diretamente o custo do crédito no país, tornando as taxas praticadas pelos bancos mais elevadas.

Trabalhadores que desejarem contratar o Crédito privado CLT precisarão comparar as ofertas disponíveis no mercado e analisar cuidadosamente as condições de cada uma das instituições financeiras antes de contratar.

Entenda: O que e quanto é a margem no Consignado privado?

Apesar de não ter sido estabelecido um teto de juros específico para essa modalidade de crédito, espera-se que a competitividade entre bancos e instituições financeiras promovam um cenário de taxas reduzidas.

Isso reforça a importância de avaliar as taxas, o prazo de pagamento e o impacto das parcelas no orçamento para evitar o endividamento excessivo.

Como funcionará o Crédito privado CLT?

O novo Crédito privado CLT será uma modalidade de empréstimo com juros mais baixos voltada para trabalhadores do setor privado. 

Atualmente, essa opção está disponível apenas para um grupo restrito de empregados cujas empresas possuem convênio com instituições financeiras. 

Saiba mais: Quais serão as novas regras do Consignado privado?

Com a nova regulamentação, o objetivo é ampliar esse acesso, já que o trabalhador terá autonomia de contratação pela CTPS Digital, tornando o crédito consignado disponível para milhões de trabalhadores formais.

A medida faz parte de um conjunto de reformas estruturais do governo para o mercado de crédito e ainda aguarda definições finais para regulamentação. 

Espera-se que essa mudança beneficie cerca de 42 milhões de pessoas, tornando o Crédito consignado mais acessível e democrático.

Confira quais as principais características do novo Crédito privado CLT:

  • Disponível para trabalhadores com carteira assinada: apenas empregados formais poderão contratar essa modalidade
  • Parcela limitada a 35% do salário líquido: o desconto não pode ultrapassar esse limite, garantindo equilíbrio financeiro
  • Pagamento via folha salarial: as prestações do empréstimo serão descontadas diretamente do salário do trabalhador
  • Ampliação do acesso ao crédito: a nova medida busca facilitar a obtenção de crédito para trabalhadores formais do setor privado
  • Sem necessidade de convênio: diferente do modelo atual, todas as empresas terão que processar os descontos, independentemente de parceria com bancos

Vale lembrar que para contratar, o trabalhador precisará ter um vínculo empregatício ativo no eSocial, ter recebido remuneração no mês analisado e possuir margem consignável disponível. 

Além disso, inicialmente, Microempreendedores Individuais (MEIs) e empregados domésticos não serão elegíveis para essa modalidade.

A expectativa é que essa nova estrutura torne o Crédito privado CLT mais acessível, proporcionando melhores condições de contratação para milhões de trabalhadores

Para acompanhar as atualizações sobre essa novidade, é possível se cadastrar e receber informações em primeira mão.

Embora o lançamento do novo Crédito privado CLT esteja previsto para até o fim do primeiro semestre de 2025, as regras finais ainda precisam ser regulamentadas pelo governo. 

Até lá, trabalhadores e empresas devem acompanhar as atualizações sobre essa modalidade de crédito, que promete trazer mais opções para o mercado financeiro.

E se eu for demitido, o que acontece?

Uma das principais dúvidas sobre o novo Crédito privado CLT é o que acontece com o empréstimo caso o trabalhador seja demitido. 

Embora as regras ainda estejam em discussão, é provável que as garantias sigam um modelo semelhante ao sistema atual.

Atualmente, em casos de demissão, pode ser descontado:

  • Parte do salário rescisório: o valor da rescisão pode ser usado para quitar parte da dívida restante
  • Até 10% do saldo do FGTS: esse percentual do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser utilizado automaticamente para reduzir o saldo devedor

Após esses descontos, o restante da dívida continua sob responsabilidade do trabalhador, que deverá pagar as parcelas diretamente à instituição financeira. 

No entanto, as regras finais ainda estão em definição, e é importante acompanhar a regulamentação para entender exatamente como ficará a cobrança em caso de desligamento.

Quando poderei contratar o novo Consignado privado?

A expectativa é que a MP que regulamentará o novo Consignado privado seja divulgada logo após o Carnaval. 

Com essa definição, os trabalhadores CLT poderão solicitar o crédito diretamente pela CTPS Digital, sem necessidade de convênio entre empresas e bancos.

Assim que o novo modelo for oficialmente lançado, aqui na meutudo, em parceria com a Parati Financeira, essa modalidade de empréstimo será oferecida.

Para entender melhor, é possível utilizar nosso simulador de Consignado privado, uma prévia de como acontecerá a contratação na CTPS Digital:

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* Valor máximo da parcela mensal deve respeitar o limite de 35% do salário líquido.

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* Contratação sujeita a análise. Os valores aqui presentes podem variar no leilão.

Plataforma segura.

A gente já está preparando tudo para disponibilizar um processo totalmente digital, sem burocracia e com condições vantajosas para os trabalhadores CLT.

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