Veja 8 “armadilhas” que ajudam no ganho de peso

Muita gente vive em guerra com a balança tentando emagrecer, muitas vezes sem sucesso. Às vezes, mesmo com consumo menor de calorias e uma vida ativa, algumas pessoas não conseguem perder os quilos a mais e se frustram. No entanto, alguns fatores, além do consumo de calorias e sedentarismo, podem afetar o processo de emagrecimento, “ajudando” a ganhar peso. Confira quais:CONTEÚDO RELACIONADOSaiba como limpar seu óculos sem arranhar as lentesOs 5 signos que terão grande revolução financeira. Será o seu?O que tem no café fake? Saiba diferenciarEstresseO estresse é uma resposta natural do corpo a situações de ameaça, preparando-o para lutar ou fugir. No entanto, o organismo não distingue entre perigos reais, como um animal selvagem, e estressores modernos, como o trânsito. Quando o nível de cortisol aumenta, o fígado libera mais glicose no sangue para fornecer energia aos músculos. Porém, se essa energia não for utilizada em um esforço físico, ela acaba sendo armazenada como gordura, contribuindo para o ganho de peso.Além disso, o estresse também pode servir como estimulante para a pessoa consumir alimentos mais calóricos, que podem propor um “alívio” temporário, mas que ocasionam no ganho de peso. Dormir malA falta de sono adequado causa estresse no organismo, contribuindo para o ganho de peso. Além disso, dormir mal afeta a produção dos hormônios grelina e leptina, responsáveis pelo controle do apetite e da saciedade, fazendo com que a pessoa sinta mais fome ao longo do dia. Como consequência, é comum recorrer a alimentos altamente calóricos e pouco saudáveis para aliviar o estresse e o cansaço de uma noite mal dormida, já que esses alimentos proporcionam prazer imediato e são uma fonte rápida de energia.PoluiçãoOs disruptores endócrinos são substâncias que afetam a composição do tecido adiposo e alteram o metabolismo, contribuindo para o ganho de peso. O material particulado (PM), encontrado na poluição das queimadas, está ligado a um maior risco de obesidade. Estudos indicam que a exposição crônica ao PM 2.5 causa inflamação no organismo e resistência à leptina no hipotálamo, dificultando a percepção de saciedade e levando ao aumento do consumo alimentar. Além disso, essa substância interfere no funcionamento do músculo esquelético e da tireoide, impactando o equilíbrio energético e favorecendo o armazenamento de gordura corporal.Potes de plásticoO bisfenol A (BPA) é um disruptor endócrino presente em alguns plásticos, como potes para alimentos, podendo ser transferido para a comida quando aquecido. Por isso, é importante escolher recipientes livres de BPA. Seus substitutos, como o bisfenol S (BPS) e o bisfenol F (BPF), também podem estar ligados à obesidade e diabetes, segundo um estudo de 2022, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar seus efeitos no organismo.Comer em frente a telasComer enquanto usa o celular, assiste à TV ou ao computador prejudica a liberação de hormônios da saciedade, fazendo com que a pessoa demore mais para perceber que já comeu o suficiente. Como resultado, ingere mais calorias do que precisa, e esse excesso acaba sendo armazenado como gordura.Luz do roteador ou TVO uso excessivo de telas à noite prejudica o sono, o que pode levar ao ganho de peso. Além disso, a presença de aparelhos que emitem luz no quarto, como roteadores e decodificadores, interfere na produção de melatonina e no ciclo circadiano, afetando a qualidade do descanso. Um estudo de 2019 mostrou que dormir com luzes artificiais, como TV ligada, está associado a um ganho de 5 kg ou mais em mulheres, em comparação com aquelas que dormiam no escuro.Dietas malucasDietas muito restritivas, que proíbem certos alimentos ou reduzem drasticamente as calorias, não favorecem a reeducação alimentar e são difíceis de manter a longo prazo. Mesmo que levem à perda de peso, a falta de mudança nos hábitos faz com que a pessoa retome a alimentação anterior ou até exagere para compensar as restrições, resultando no ganho de peso novamente.
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