Acionistas da Apple decidem manter política de diversidade

Os acionistas da Apple rejeitaram durante reunião nesta 3ª feira (25.fev.2025) uma proposta contra políticas DEI (diversidade, equidade e inclusão). A decisão vai na contramão de companhias como Meta e Amazon.

Ao menos 18 empresas nos Estados Unidos encerraram suas políticas de diversidade, equidade e inclusão desde 2024. Parte das decisões vêm em um contexto de crescente pressão política e legal no país.

Depois que Donald Trump (republicano) voltou à Presidência dos EUA, ele emitiu decretos visando a eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão no governo federal e no setor privado. A partir disto, várias empresas, incluindo Google, Meta e Amazon, reduziram suas iniciativas de diversidade para se alinhar às novas diretrizes governamentais e evitar possíveis implicações legais.

Outras empresas, no entanto, já vinham adotando medidas desde junho de 2024, quando foi ficando mais claro que Trump poderia vencer a eleição nos EUA.

Ainda neste contexto, 1 ano antes, em junho de 2023, a Suprema Corte dos EUA havia também derrubado programas de admissão de ação afirmativa que consideram a raça como um fator para ingressar na Universidade Harvard e na Universidade da Carolina do Norte.

O Poder360 preparou um infográfico com a lista as companhias que tomaram essa iniciativa:

A reversão dessas políticas vem 3 anos depois de um período de expansão dessas iniciativas. Em 2020, grandes corporações dos EUA ampliaram seus programas de inclusão em resposta a protestos contra a violência policial contra cidadãos negros, incluindo o caso de George Floyd.

Assim como a Apple, a Coca-Cola também reforçou suas políticas de diversidade. Disse que os negócios da empresa podem ser afetados de forma negativa se a companhia for incapaz de atrair funcionários que reflitam a diversidade do público que consome seus produtos.

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