EQI cria mansão Match Point para reunir fora do Rio Open

Estabelecido em uma longa reta com piso de madeira, o Boulevard Leblon é o espaço em que se concentram dezenas de estandes dos patrocinadores do Rio Open, ATP 500 disputado na capital fluminense até domingo (23.fev.2025). Colocados lado a lado, disputam a atenção do público e oferecem alguma ativação.

A cerca de 15 minutos do Jockey Club Brasileiro, onde o ATP 500 é realizado, encontra-se o Joá. Foi nessa região montanhosa e com imóveis de luxo que a corretora de investimentos de Balneário Camboriú EQI decidiu trazer o conceito de casas de marcas inspirado em Wimbledon e no SXSW, o famoso festival de arte, música e tecnologia de Austin (EUA).

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Em 2025, uma cota de patrocínio premium do Rio Open custou cerca de US$ 2 milhões. Por um valor 4 vezes menor, a EQI criou a Match Point Mansion em uma mansão com 3 andares, piscina, quadra de tênis e 3 áreas externas onde Grey Goose, Campari, Aperol, Stella Artois, YoPro, Range Rover, Stanley, Slyce e Inni entregam experiências aos visitantes, um público com alto poder aquisitivo e que acompanha tênis.

Para os praticantes do esporte, são oferecidas clínicas de tênis. As aulas são ministradas por tenistas do circuito como Rafael Matos, Marcelo Zormann e Fernando Romboli, e os ex-atletas André Ghem, Franco Ferrero, André Sá e Christian Lindell. A Ninja, uma das patrocinadoras do evento, trouxe Thomaz Bellucci.

No Brasil, mais de 2,6 milhões de pessoas jogam tênis, de acordo com a ITF (Federação Internacional de Tênis). O país é o 9º do mundo com mais praticantes. Nas estatísticas da EQI, essa proporção explode. Dos mais de 80.000 clientes, 30.000 são adeptos da modalidade.

“No ano passado, compramos um box para levar alguns clientes. Agora, temos este espaço como uma extensão mais exclusiva do torneio. É uma maneira de causar uma boa impressão no Rio”, afirmou Leonhard Schreier, diretor criativo.

A EQI iniciou a operação no Rio em janeiro, onde já tem 5.000 clientes. A meta é bater 50.000 nos próximos 2 anos. E o tênis seguirá tendo papel relevante para esta conversão.

Ao longo de 2024, a corretora investiu R$ 300 mil em experiências, clínicas de tênis e patrocínios. Além dos R$ 4 milhões despendidos na Money Week que levou o ex-número 1 do mundo Andre Agassi como anfitrião do evento realizado para 3.500 pessoas em Balneário Camboriú.

Rafael Matos, Thiago Monteiro e Marcelo Zormann são os atletas patrocinadores pela EQI. Matos foi quem puxou a fila.

Em 2023, faltando 1 mês para o Australian Open, o tenista não tinha dinheiro para custear a viagem. Gaúcho, Matos treinava em Balneário Camboriú. O caso chegou até os sócios da EQI. Eles resolveram apostar e propuseram um contrato de 6 meses.

“Depois do título [Matos foi campeão nas duplas mistas ao lado de Luisa Stefani], muitos clientes que gostavam de tênis ficaram felizes por causa do nosso apoio. Então, percebemos que tinha um match da marca com o esporte. Foi ocasional”, disse Juliano Custodio, CEO e fundador da EQI.

COMPLEXO EM SANTA CATARINA

A missão da corretora nos esportes de raquete ganhará um novo capítulo logo na sequência do Rio Open. Na 1ª semana de março, será inaugurada o EQI Racket Club, na praia Brava, em Itajaí.

O complexo para 500 pessoas abrigará 4 quadras de padel, uma quadra rápida de tênis, 5 de beach tennis e uma de pickleball. A Heineken terá um bar no local.

O esporte que mistura tênis com o squash é novo xodó entre as próximas investidas dos catarinenses. Dos 100.000 adeptos da modalidade no país, 90% encontram-se na região Sul, segundo dados compartilhados pela empresa.

Na Brava, uma hora de aluguel costuma custar de R$ 200 e a raquete de padel tem o preço médio de R$ 2.000. Ou seja, trata-se de um esporte caro e que conversa com o público cortejado pela corretora.

Por trás dos investimentos nas modalidades, a EQI diz querer fomentar a história da longevidade, saúde e performance que os esportes de raquetes podem proporcionar aos seus clientes, enquanto coloca em prática seu plano de criar novas bases em outros Estados brasileiros.