Estudo revela qual era o cheiro de múmias egípcias 

As histórias que envolvem a mumificação egípcia são repletas de mistérios, fazendo com que todos tenham curiosidade sobre como era feito esse processo há milênios. As múmias egípcias são interessantes fontes de pesquisa para estudiosos e arqueólogos e inspiram até os dias atuais obras literárias e cinematrográficas.Um artigo publicado no Journal of the American Chemical Society, e divulgado na Science & Vie, divulgou uma informação um tanto curiosa acerca das múmias egípcias. Pesquisadores analisaram os aromas exalados por múmias de até 3.500 anos, encontrando notas surpreendentemente familiares sobre o cheiro que elas possuíam.CONTEÚDOS RELACIONADOSCarta de Isaac Newton de 1704 prevê quando o mundo vai acabarMitologia Grega: veja a origem dos deuses e suas histórias fascinantesVeja como amadurecer o abacate verde de forma rápida em casaOs pesquisadores investigaram o cheiro de nove múmias preservadas no Museu Egípcio do Cairo, datadas entre 1500 aC e 500 dC. Algumas delas estavam envoltas em tecidos, outras revestidas em sarcófagos de madeira ou pedra. A análise foi feita por meio de pequenos tubos e bombas que capturaram o ar ao redor dos corpos.Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsAppQuais são os aromas identificados?Sete das nove múmias receberam um aroma amadeirado e picante.Cinco tinham um cheiro adocicado.Três exalavam notas semelhantes ao incenso.No entanto, alguns exalavam odores de mofo e ranço, relacionados o impacto do tempo e das condições de preservação. O estudo aponta que esses cheiros refletem a complexidade da composição e das substâncias usadas na mumificação.Fontes dos odores vindos das múmiasOs pesquisadores identificaram quatro origens principais para os aromas das múmias:Materiais da mumificação – Substâncias como resinas, óleos e ervas utilizadas no embalsamamento.Microrganismos – Uma explicação causada por micróbios ao longo dos séculos.Repelentes sintéticos – Produtos modernos aplicados para conservação.Óleos vegetais – Usados ​​na Antiguidade para preservar os corpos.Esses elementos, combinados, desenvolveram uma identidade olfativa única para cada múmia, sendo possível fazer uma análise detalhada das técnicas funerárias empregadas.Mas os cientistas sabem que esses odores não refletem exatamente o cheiro original da época, já que fatores como oxidação e variações modificaram os compostos ao longo do tempo. No entanto, os dados ajudam a entender melhor os ritos funerários do Egito Antigo e as variações nos processos de embalsamamento.
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