Precisamos de sistemas alimentares mais sustentáveis, diz Janja

A primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participaram nesta 4ª feira (12.fev.2025) de uma reunião do Conselho de Governadores do FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), realizada em Roma, na Itália.

O evento teve como objetivo debater a implementação e os avanços da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa que busca unir esforços internacionais para combater esses desafios globais.

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Durante a conferência “Desbloqueando o Potencial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, Janja citou a necessidade de sistemas alimentares mais sustentáveis, inclusivos e resilientes.

“Quando falamos de combate à fome e à pobreza, estamos falando da necessidade de sistemas alimentares mais sustentáveis, inclusivos e resilientes. E que sejam produtores de alimentos baratos e saudáveis”, afirmou a primeira-dama.

Wellington Dias destacou a importância da cooperação entre nações, principalmente aquelas mais impactadas pelas mudanças climáticas e pela insegurança alimentar. “Não se trata de fazer o trabalho por esses Estados, mas sim de dar a eles as condições mínimas, financiamento e conhecimento para que possam cuidar de suas populações com seus próprios meios”, disse o ministro.

A reunião também contou com a participação de representantes de países beneficiários da Aliança, como a ministra da Agricultura e Floresta de Laos, Chanthakhone Boualaphanh, que compartilhou os desafios enfrentados nas áreas rurais de seu país. Ela citou a necessidade de apoio, capacitação e qualificação para melhorar a produtividade agrícola e desenvolver políticas sociais eficazes.

“Laos quer estimular a produtividade. Precisamos ter mais opções para lutar contra os impactos das mudanças climáticas. As pessoas nas áreas rurais precisam de ajuda, capacitação e qualificação para melhorarem suas produções. Nossa função é dar esse suporte e desenvolver políticas sociais”, afirmou.

Já Hege Halaand, diretora-geral do Departamento de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, elogiou a liderança do Brasil na criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Ela destacou que a iniciativa evita duplicações de ações e ajuda os países a desenvolverem propostas políticas eficazes com base em experiências bem-sucedidas de outras nações.

“A iniciativa cria uma sinergia no sentido de evitar duplicações de ações e ajuda os países a desenvolverem suas propostas políticas, usando experiências que já deram certo em outros lugares, além de viabilizar o financiamento dessas iniciativas”, declarou Halaand.