Para IBGE, alimentos sobem por restrição de oferta

Pressionados por restrição de oferta em algumas culturas, os alimentos voltaram a subir em janeiro, pelo quinto mês consecutivo, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As carnes, porém, sinalizaram uma trégua. Após meses de acentuado aumento nos preços, a alta em janeiro arrefeceu para 0,36%. Alguns cortes chegaram a ficar mais baratos, como patinho (-0,26%), acém (-1,45%) e costela (-0,11%).

“As chuvas vieram, começa a melhorar o pasto, isso tudo traz condições que podem beneficiar a produção”, disse Fernando Gonçalves, gerente do IPCA no IBGE.

Nos últimos quatro meses do ano passado, de setembro a dezembro, as carnes tinham subido 23,88%, após quedas de preços no primeiro semestre de 2024.

O grupo Alimentação e bebidas registrou uma alta de 0,96% em janeiro. A alimentação para consumo no domicílio subiu 1,07%, influenciada pelas altas da cenoura (36,14%), tomate (20,27%) e café moído (8,56%).

Segundo Fernando Gonçalves, os preços dos alimentos ainda sobem por uma restrição de oferta. Há um impacto sazonal de condições meteorológicas sobre o desempenho de algumas lavouras, embora o clima esteja mais ameno nesta temporada em relação a anos anteriores.

Em janeiro, houve reduções de preços na batata-inglesa (-9,12%) e no leite longa vida (-1,53%).

A alimentação fora do domicílio subiu 0,67% em janeiro: o lanche aumentou 0,94%, e a refeição avançou 0,58%.

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