Com novo recorde, Tesouro RendA+ atrai mais investidores jovens

Criado em 2023 para complementar a aposentadoria, o Tesouro RendA+ atingiu a marca de R$ 4 bilhões investidos. O crescimento foi de 150% em apenas 12 meses.

O título permite que investidores planejem a aposentadoria com uma renda extra mensal por 20 anos. O valor é corrigido pela inflação, garantindo poder de compra ao longo do tempo.

Com a popularização do investimento, o número de investidores jovens tem crescido: 61% dos aplicadores do Tesouro RendA+ têm entre 25 e 44 anos. Continue lendo a notícia para saber mais!

Como funciona o Tesouro RendA+?

O Tesouro RendA+ foi criado pelo Tesouro Nacional, B3 e Ministério da Previdência para ajudar na aposentadoria. O investidor escolhe uma data de vencimento e acumula capital.

O período de investimento pode variar de 7 a 42 anos, dependendo da data escolhida. Os títulos vencem a cada cinco anos, entre 2030 e 2065, permitindo planejamento de longo prazo.

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Ao atingir o vencimento, o investidor começa a receber os pagamentos mensais por 20 anos. A correção pela inflação garante que o valor não perca poder de compra com o tempo.

Popularização e novos incentivos

Além da busca por uma aposentadoria tranquila, outros fatores impulsionaram os investimentos no Tesouro RendA+. O cartão de presente do Tesouro Direto ajudou a aumentar a adesão.

O Gift Card B3 permite que pessoas presenteiem terceiros com títulos públicos. Desde sua criação em dezembro, movimentou R$ 250 mil em apenas um mês, ampliando o alcance do investimento.

A Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira também contribuiu para o crescimento. O projeto busca ensinar jovens sobre investimentos desde cedo.

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O aumento da acessibilidade também ajudou. Antes, era necessário investir pelo menos R$ 30,00. Agora, é possível aplicar valores ainda menores, facilitando o acesso a novos investidores.

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Custos e taxas do Tesouro RendA+

O Tesouro RendA+ permite resgates antecipados, mas existem custos. Se o título for vendido antes de 10 anos, a taxa será de 0,5% ao ano. Entre 10 e 20 anos, cai para 0,2% ao ano.

Se o investidor manter o título por mais de 20 anos, a taxa é reduzida para 0,1% ao ano. Isso incentiva aplicações de longo prazo e reduz os custos ao manter o investimento.

A taxa de custódia só é cobrada caso o investidor receba mais de seis salários mínimos mensais ao converter os títulos em renda. O valor excedente será tributado em 0,1% ao ano.

O papel do Tesouro Direto na captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em 2002 para facilitar o acesso de investidores a títulos públicos. Dessa forma, pessoas físicas podem aplicar diretamente no Tesouro Nacional.

A venda de títulos é uma forma de captação de recursos para o governo. Com isso, o Tesouro Nacional consegue dinheiro para pagar dívidas e financiar projetos públicos essenciais.

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O rendimento dos títulos pode variar conforme a Selic, índices de inflação, câmbio ou taxas pré-fixadas. O investidor pode escolher a opção que mais se adequa ao seu perfil.

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