Criptomoedas: bitcoin opera em baixa, de olho em Trump, e segue abaixo dos US$ 100 mil

O bitcoin operou em leve queda nesta quinta-feira, 6, em uma sessão com menos movimentações para o ativo do que as anteriores na semana. A postura do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para criptomoedas segue sendo destaque para o mercado.

Por sua vez, nas últimas semanas, a República Checa vem fazendo acenos aos ativos, incluindo a intenção em Praga de criar uma reserva estratégica de bitcoin, proposta já feita por Trump.

O bitcoin era negociado a US$ 96.216,56, em queda de 1,38% nas 24 horas até 17h10 (de Brasília), segundo a Binance. Já o ethereum recuava 2,86%, a US$ 2.700.

Bitcoin subiu após filho de Trump insinuar um investimento na criptomoeda, afirmam analistas do Saxo Bank em nota. Eric Trump disse que “parece um ótimo momento para entrar no bitcoin” em uma postagem na plataforma de mídia social X.

Ele também vinculou o World Liberty Financial, apoiado por Trump, uma iniciativa financeira descentralizada centrada em um token criptográfico chamado WLFI. No geral, o mercado criptográfico permanece resiliente, apesar das pressões macroeconômicas, dizem os analistas.

Hoje, foi publicado que a República Checa isentará o Bitcoin e outros ativos digitais do imposto sobre ganhos de capital para participações mantidas por mais de três anos, após a assinatura pelo presidente do país, Petr Pavel, de uma nova legislação que alinha a tributação da criptografia com os títulos tradicionais.

O conselho do Banco da República Checa está determinado a adotar uma abordagem transparente e a comunicar ao público a sua opinião sobre uma eventual criação de uma reserva de bitcoins. O presidente espera que seja preparada uma análise para avaliar a possibilidade de investimento em outra classe de ativos. A maioria dos membros do Conselho de Administração do Banco pretende uma análise aprofundada antes de chegar a qualquer conclusão, embora ainda não tenha sido definido um horizonte temporal para a análise, aponta o ING. “No entanto, a discussão está ganhando força e parece que é o momento certo para obter uma compreensão mais abrangente de uma relação potencial entre os bancos centrais e o mundo criptográfico”, conclui o banco.

Na semana passada, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, rejeitou a sugestão de seu colega tcheco, Ales Michl, de incluir o bitcoin entre as reservas oficiais de seu país. Embora a República Checa não utilize o euro, faz parte da União Europeia e, portanto, o seu banco central faz parte do Conselho Geral do BCE, que é presidido por Lagarde e aconselha os Estados-Membros sobre a política financeira.

*Com informações Dow Jones Newswires.

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