Após 6 anos, ossadas de vítimas de Brumadinho são achadas

Seis anos se passaram do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), e só agora os restos mortais foram de vítimas foram localizados, nesta quinta-feira (6). Os segmentos foram encontrados pelos bombeiros na área conhecida como Remanso 4, localizada próxima à pousada Nova Estância, que foi soterrada pela lama resultante da tragédia.Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerias, a descoberta inclui um fêmur com uma prótese, o que levantou a possibilidade de identificação de uma das três vítimas que ainda não foram localizadas, que seriam: Tiago Tadeu da Silva, Nathália de Oliveira e Maria de Lurdes Bueno.Conteúdo RelacionadoTragédia em Brumadinho: após 4 anos, parentes cobram justiçaAção mira bancos nos EUA que financiaram barragens da ValeA luta incansável dos familiares das vítimas de Brumadinho!A Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada para acelerar o processo de identificação da vítima, uma vez que possui um banco de dados com imagens radiográficas e bancos de dados para efeitos de comparação. A análise será realizada com o uso de tecnologias avançadas, incluindo exames de DNA, para confirmar se os segmentos encontrados pertencem a uma nova vítima ou se trata de uma reidentificação.A Operação Brumadinho é considerada a maior operação de resgate da história do Brasil. Desde o incidente, os bombeiros de Minas Gerais implementaram oito estratégias diferentes de buscas. Atualmente, a equipe segue com a oitava estratégia, que envolve o tratamento do rejeito não vistoriado para facilitar a localização de mais vestígios humanos.Os bombeiros afirmam que a área de Remanso 4 tem sido um ponto crucial nas buscas, onde foram adotadas estratégias para facilitar a vistoria. A implementação de inteligência artificial também tem ajudado a aumentar a efetividade das buscas.Quer saber mais de Brasil? Acesse o nosso canal no WhatsAppAté o momento, os bombeiros já passaram mais de 2.200 dias em operações de resgate, em uma área de mais de 300 hectares atingidos pela lama, que continha cerca de 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A operação continua com o objetivo de trazer respostas e justiça para as vítimas dessa tragédia.
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