Preços do aluguel aumentam em 2024 e podem continuar subindo em 2025

O valor dos aluguéis residenciais aumentou 13,5% em 2024, quase o triplo da inflação oficial de 4,83%. 

Dados do Índice FipeZAP mostram que o mercado de locação foi impulsionado pela recuperação econômica e pelo aumento da renda devido ao fortalecimento do mercado de trabalho.

Confira as cidades brasileiras com os aluguéis mais altos em 2024 e entenda como a valorização imobiliária afeta o custo de vida nas capitais.

A alta e os fatores econômicos

Segundo a economista Paula Reis, a queda na taxa de desemprego, que chegou a 6,1% em novembro, é um dos fatores que ampliaram a demanda por locações. 

Além disso, o crédito imobiliário mais caro, devido à alta da taxa Selic, tem afastado consumidores da compra de imóveis e direcionado muitos para o mercado de aluguel.

A expectativa para 2025 é de mais um aumento, influenciado pela manutenção das condições de mercado, como a Selic elevada e a limitação do número de imóveis à venda, o que pressiona o mercado de locação.

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Cidades com maior aumento

Entre as cidades monitoradas pelo FipeZAP, Salvador registrou a maior alta entre as capitais, com 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). 

A única cidade que não teve aumento real, ou seja, acima da inflação, foi Maceió, com 3,35%.

A média nacional do preço do metro quadrado em dezembro foi de R$ 48,12/m². Para um apartamento de 50 m², o valor mensal médio foi de R$ 2.406,00.

Confira as cidades com aluguéis mais caros:

  • Barueri (SP): R$ 65,41/m² (R$ 3.270,50 por 50 m²)
  • São Paulo (SP): R$ 57,59/m² (R$ 2.879,50 por 50 m²)
  • Florianópolis (SC): R$ 54,97/m² (R$ 2.748,50 por 50 m²)

Em contrapartida, a cidade com o metro quadrado mais barato foi Pelotas (RS), com R$ 18,61/m².

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Tendências para 2025

Com as projeções otimistas para o mercado de trabalho e o encarecimento do crédito imobiliário, o cenário aponta para uma continuidade na alta dos preços dos aluguéis em 2025, especialmente em grandes centros urbanos.

O mercado de locação segue aquecido, impulsionado por fatores econômicos e alta demanda. 

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Os consumidores devem estar atentos às variações regionais para planejar melhor suas finanças, especialmente diante de uma possível nova elevação nos preços.

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