Caos na capital: temporais deixam São Paulo alagada

No início de janeiro de 2025, a cidade de São Paulo foi assolada por temporais que resultaram em alagamentos significativos e transbordamentos de córregos. As fortes chuvas foram intensificadas pela alta umidade e temperaturas elevadas, que atingiram 32°C. No dia 2 de janeiro, o Centro de Gerenciamento e Emergências Climáticas (CGE) registrou sete pontos de alagamento intransitáveis.

O início da noite foi marcado por nuvens densas que chegaram do interior à capital paulista, trazendo tempestades que paralisaram o trânsito e criaram uma cena caótica nas ruas. A combinação de calor, umidade e aproximação de uma nova frente fria contribuiu para a formação de nuvens carregadas, aumentando o risco de novos temporais nos dias subsequentes.

Quais Foram as Áreas Mais Afetadas Pelos Alagamentos?

A zona leste de São Paulo foi particularmente afetada, com o transbordamento do córrego Três Pontes na Avenida Marechal Tito. Os alagamentos também foram sentidos na Moóca, uma área conhecida por sofrer com problemas de drenagem durante chuvas intensas. Esta situação desafia a infraestrutura urbana da cidade, que regularmente enfrenta inundações durante os meses de verão.

Medições de Precipitação: Quanto Choveu na Regiões?

A intensidade das chuvas variou entre 30 mm a 60 mm em apenas uma hora em algumas áreas da cidade e da Grande São Paulo. Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostraram que Itaquaquecetuba, no Parque Ecológico, registrou 55,0 mm, enquanto o Jardim Romano em São Paulo acumulou 61,0 mm.

• Itaquaquecetuba/Parque Ecológico: 55,0 mm
• São Paulo/Itaim Paulista: 39,2 mm
• São Paulo/Jardim Romano: 61,0 mm

Impacto dos Temporais na Infraestrutura Urbana

Os temporais não apenas causaram transtornos consideráveis no tráfego da cidade, mas também puseram em destaque os desafios enfrentados pela infraestrutura urbana de São Paulo. Os córregos que transbordaram, como o do Lajeado e o Três Pontes, evidenciam a necessidade de um planejamento urbano que possa mitigar os danos causados por eventos climáticos extremos.

Além de dificultar de mobilidade, as inundações frequentes incrementam os riscos de saúde pública e danos materiais significativos. Frente a esses episódios, a cidade vem sendo chamada a desenvolver soluções mais eficazes de drenagem, visando à resiliência contra as alterações climáticas que tendem a ampliar a incidência de eventos climáticos extremos.

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