Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação em Mato Grosso do Sul

Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação em Mato Grosso do Sul

O estado de Mato Grosso do Sul deu um passo significativo na promoção de avanços científicos e tecnológicos ao sancionar a Lei 6.380. Essa legislação estabelece um marco legal que visa fomentar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento tecnológico na região. O governador Eduardo Riedel, responsável pela sanção, vê essa medida como um passo crucial para consolidar o estado como um polo de inovação e tecnologia no Brasil.

A lei vem com o intuito de reorganizar e expandir a estrutura existente, através da criação de entidades como o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCT&I) e o Fundo Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Funecti). Este último contará com um aporte financeiro de R$ 1 milhão anual, começando em 2025 e se estendendo nos anos subsequentes, para garantir suporte financeiro contínuo aos projetos de inovação.

Quais são os principais pilares da nova legislação?

A Lei 6.380 estrutura a base do marco legal em três componentes principais. O Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) visa coordenar e integrar os esforços regionais para o avanço tecnológico. Já o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCT&I) funcionará como um órgão consultivo para formulação de políticas e diretrizes estratégicas. Por último, o Fundo Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Funecti) proporcionará financiamento para pesquisas e projetos inovadores.

Além dessas estruturas, a nova legislação prevê incentivos fiscais, concessão de bolsas e apoio específico para empreendedores e startups tecnológicas. Essa abordagem busca criar um ecossistema favorável ao surgimento de novas ideias e soluções tecnológicas, posicionando o estado como um ambiente propício para o investimento em inovação.

Como a lei impactará pesquisadores e empreendedores?

A legislação oferece diretrizes explícitas para estimular a participação de pesquisadores públicos e inventores independentes. Entre as medidas está a garantia dos direitos e vantagens do cargo ou emprego público caso pesquisadores optem por se afastar temporariamente para dedicar-se a projetos de colaboração científica ou de inovação.

Empreendedores, especialmente aqueles envolvidos com startups e empresas de base tecnológica, são diretamente beneficiados pela nova lei. O objetivo é criar um ambiente mais amigável para negócios inovadores, facilitando o acesso a financiamento e reduzindo a burocracia. Isso deve, por sua vez, aumentar a geração de empregos e o desenvolvimento econômico regional.

Ciência e Tecnologia – Créditos Freepik: www.freepik.com

Ao atualizar e expandir a legislação vigente, o Estado busca substituir decretos anteriores que limitavam o escopo das ações e incentivos neste setor. Essa atualização não apenas moderniza o quadro legal, mas também proporciona uma base mais robusta e abrangente para a promoção da ciência e tecnologia. O impacto esperado é a atração de investimentos, talentos e empresas para a região, impulsionando o desenvolvimento econômico e social.

Com a implementação dessa nova legislação, Mato Grosso do Sul almeja se tornar um exemplo nacional de suporte à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, aliviando as limitações impostas pelas legislações anteriores. Espera-se que, ao longo dos próximos anos, o Estado veja um crescimento significativo em termos de produção científica, inovação nas empresas e fortalecimento de sua economia tecnológica. Essa estratégia claramente posiciona o estado como um aspirante a líder em ciência e tecnologia no cenário brasileiro.

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