Agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que dispararam contra o carro da família de Juliana Leite Rangel, de 26 anos, na noite da 3ª feira (24.dez.2024), no Rio, reconheceram a ação em depoimento. A jovem, atingida na cabeça, está em estado gravíssimo.
O superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, afirmou que os policiais disseram ter ouvido disparos quando se aproximaram do carro e deduziram que vinha dele, segundo informações do g1.
A PF (Polícia Federal) abriu um inquérito para investigar o caso, enquanto a PRF afastou os agentes envolvidos e abriu um procedimento interno para apuração detalhada dos fatos.
A vítima estava indo com a família, de 5 pessoas, passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, quando o carro foi atingido por vários disparos feitos pelos agentes da PRF, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O caso se deu por volta das 21h. Juliana foi encaminhada ao Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Caxias, e precisou ser entubada, passou por cirurgia e o quadro de saúde é considerado gravíssimo. O pai da jovem, Alexandre da Silva Rangel, de 53 anos, também deu entrada na unidade de saúde com um tiro na mão esquerda.
Procurado pelo Poder360, a PRF informou que as informações relativas à investigação estão a cargo exclusivamente da PF.
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