BC vende US$ 1,6 bi em leilão, mas dólar resiste e segue em alta

O Banco Central realizou nesta segunda-feira (16) um leilão à vista de dólares, aceitando 18 propostas que somaram US$ 1,627 bilhão em vendas. Apesar da injeção de liquidez, a moeda americana continua em alta. Às 10h10, o dólar registrava avanço de 0,04%, sendo negociado a R$ 6,037.

Por que o Banco Central vende dólares?

As operações de venda de dólares pelo Banco Central são usadas para conter movimentos bruscos no câmbio e garantir liquidez ao mercado. No entanto, mesmo com a oferta de recursos, o impacto foi limitado, e a cotação do dólar permaneceu em trajetória de alta.

Na última semana, o BC intensificou suas intervenções. Na quinta-feira (12), foram vendidos US$ 4 bilhões em dois leilões de linha. Já na sexta-feira (13), o primeiro leilão desde agosto comercializou cerca de US$ 845 mil.

Intervenções no governo Lula x Bolsonaro

As intervenções atuais são bem menos frequentes do que no governo anterior. Durante a gestão de Jair Bolsonaro, o Banco Central atuou 113 vezes no mercado à vista para tentar conter a alta do dólar. Em contraste, até setembro deste ano, houve apenas uma intervenção no governo de Lula, reforçando uma postura menos ativa da autarquia neste cenário.

Reservas internacionais: o colchão de segurança do Brasil

O Brasil possui hoje mais de US$ 360 bilhões em reservas internacionais, atuando como um seguro contra choques externos. Esses recursos são fundamentais para manter a estabilidade do mercado e minimizar os impactos da volatilidade cambial em um regime de câmbio flutuante.


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