Veto ao Projeto de Monitoramento em Santos: Entenda os Motivos

Em novembro de 2023, a cidade de Santos esteve no centro de discussões sobre segurança urbana após o veto ao Projeto de Lei nº 241/2023. Esta proposta, desenvolvida por um vereador local, incluía a instalação de totens de monitoramento em áreas públicas. Entretanto, a ação foi rejeitada pelo prefeito Rogério Santos sob a alegação de que a infraestrutura já em uso é ampla e eficaz, contando com 2 mil câmeras interligadas a um sistema de controle operacional.

O veto foi formalmente comunicado no Diário Oficial, citando a questão de inconstitucionalidade. A administração local argumentou que a aprovação do projeto ultrapassaria as funções legislativas, invadindo a competência do Poder Executivo conforme a Lei Orgânica do Município. Isso gerou reflexões sobre as nuances legais e políticas acerca das responsabilidades na segurança da cidade, como conta o Terra Brasl.

O que Estava em Jogo com o Projeto de Lei nº 241/2023?

Proposto pelo vereador Adriano Alex Piemonte, a legislação tinha como foco aprimorar a segurança urbana ao expandir as capacidades de monitoramento. O modelo foi inspirado em sistemas implementados em cidades próximas, que têm mostrado eficácia na proteção pública. A ideia visava auxiliar a Guarda Civil Municipal com novas ferramentas tecnológicas, e conquistou apoio unânime em sua aprovação inicial pelos vereadores.

Foto: Priscila Souza / Estado de Rondônia
Foto: Priscila Souza / Estado de Rondônia

A Mobilização em Torno da Segurança Atual

A atual estrutura de vigilância em Santos já é considerada avançada. Com milhares de câmeras monitorando o espaço público dia e noite, a cidade mantém uma rede coesa com o suporte do Centro de Controle Operacional. Este sistema está consolidado como vital na prevenção e resposta a incidentes, estando bem integrado ao escopo de operações urbanas, eliminando a necessidade de adicionar totens ao atual modelo de segurança.

Impactos do Veto Sobre Estratégias de Segurança

A decisão de vetar o projeto provocou um debate sobre como a segurança pode evoluir em Santos. A força do sistema existente foi destacada como um motivo para não multiplicar gastos em estruturas semelhantes. Embora isso tenha gerado críticas sobre a inovação ser deixada de lado, a administração prefere valorizar a eficiência da rede já utilizada, evitando gastos não essenciais.

Possibilidades de Ajustes Futuros

Apesar do veto, a conversa sobre como avançar na segurança de Santos não termina aqui. Novas discussões podem levar a revisões e melhorias na proposta, equilibrando inovação e custo-benefício. É essencial que as soluções ajustem-se às normas vigentes, permanecendo dentro dos parâmetros legais e orçamentais.

Uma abordagem colaborativa é crucial, garantindo que o diálogo entre diferentes setores governamentais permaneça proativo. A meta continua a ser garantir a segurança dos residentes enquanto se navega por requisitos legais e financeiros, definindo estratégias claras para o futuro.

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