Banco de horas: O que é, como funciona e quais as regras da CLT!

No Brasil, o banco de horas é uma prática bastante adotada, oferecendo aos empregadores e empregados uma maneira de gerenciar a jornada de trabalho de forma flexível. Este mecanismo possibilita aos trabalhadores acumularem horas extras para serem compensadas em outro momento, ao invés de receberem pelo serviço imediatamente. Além de proporcionar flexibilidade, esse sistema também tem potencial para otimizar os custos das empresas.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a base legal que regulamenta o banco de horas. Através desse sistema, busca-se um equilíbrio no esforço diário de trabalho, permitindo uma melhor gestão das atividades laborais. Ao possibilitar uma troca entre horas trabalhadas a mais e dias de descanso no futuro, ambos, empresa e funcionário, têm benefícios.

Como Funciona o Banco de Horas?

No banco de horas, as horas trabalhadas além do expediente normal não são pagas imediatamente, mas registradas para futura compensação. Esse acúmulo de horas extras pode posteriormente ser utilizado para reduzir a carga horária em outro dia ou conceder folgas. Igualmente, se o funcionário trabalhar menos horas em um dia, ele poderá compensar em dias subsequentes.

A legalidade do banco de horas depende de um acordo prévio, geralmente realizado por meio de convenção ou acordo coletivo. Dentro deste sistema, a carga horária diária pode ocasionalmente chegar a até 10 horas, caso sejam combinadas duas horas a mais além das oito horas regulares diárias.

Alterações com a Reforma Trabalhista de 2017

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A Reforma Trabalhista introduzida em 2017 trouxe significativas mudanças para o banco de horas. Anteriormente, apenas acordos coletivos permitiam a adoção desse sistema. Com a reforma, tornou-se possível implementar o banco de horas através de acordos individuais escritos diretamente entre o empregador e o empregado. Além disso, estabeleceu-se um prazo de até seis meses para que as horas acumuladas sejam compensadas, trazendo mais clareza quanto ao seu uso.

O Banco de Horas e a Rescisão Contratual: O Que Acontece?

Em caso de rescisão de contrato, trata-se de forma diferenciada o saldo de horas extras acumuladas. Se o trabalhador tiver um saldo positivo, a empresa deve remunerá-lo com base no salário atual. Contrariamente, se houver um saldo negativo, o valor correspondente pode ser deduzido da rescisão, desde que previsto em acordo ou convenção.

Ferramentas e Estratégias para Gestão do Banco de Horas

Manter um registro preciso é crucial tanto para empresas quanto para funcionários. Atualmente, muitas empresas utilizam sistemas automatizados para monitorar o banco de horas, tornando o processo mais preciso e confiável. Esses métodos modernos ajudam a manter a transparência e o cumprimento das normas estabelecidas, garantindo que o banco de horas sirva ao seu propósito de maneira eficiente e legal.

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