O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 79 anos, está se recuperando positivamente após uma cirurgia de emergência realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com o boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11), Lula está lúcido, orientado e conversando normalmente. O procedimento foi necessário para drenar um hematoma intracraniano, identificado após queixas de fortes dores de cabeça.
Recuperação de Lula após drenagem de hematoma
O presidente segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), acompanhado pela primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja. Segundo os médicos, Lula “permanece com dreno e aguarda novos exames de rotina”. A expectativa é que ele permaneça na UTI por cerca de 48 horas, com possível retorno a Brasília no início da próxima semana, caso a evolução continue positiva.
O que levou Lula à cirurgia? Entenda o caso
Lula passou por uma trepanação, um procedimento comum em neurocirurgia que consiste em pequenas perfurações no crânio para drenar o hematoma. O quadro teve origem em uma queda sofrida em outubro, quando o presidente perdeu o equilíbrio ao cortar as unhas e bateu a cabeça em uma quina no banheiro do Palácio da Alvorada.
Embora o acidente tenha ocorrido há 52 dias, as dores intensificaram-se na última segunda-feira (9), levando à necessidade de exames de urgência. Após a detecção do sangramento intracraniano, Lula foi transferido da unidade do Sírio-Libanês em Brasília para a sede em São Paulo, onde foi submetido à cirurgia com sucesso.
Detalhes da cirurgia de emergência no cérebro
O hematoma foi tratado através da trepanação, uma abordagem menos invasiva do que a craniotomia, inicialmente mencionada no boletim médico. De acordo com os médicos, o procedimento é seguro e geralmente apresenta boa cicatrização. Lula já responde bem à intervenção e se mantém estável, conforme avaliação da equipe chefiada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho.
Apesar da melhora expressiva, Lula ainda não tem previsão oficial de alta. O presidente deve permanecer sob observação intensiva pelos próximos dias, enquanto os médicos realizam exames adicionais para garantir a completa recuperação. O retorno às atividades em Brasília dependerá da continuidade da evolução positiva do quadro clínico.
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