O Uso Do Cinto De Segurança; o que diz legislação de trânsito brasileira?

O cinto de segurança é um dispositivo essencial para garantir a segurança de motoristas e passageiros em veículos. Sua importância se evidencia na proteção que oferece em caso de acidentes, reduzindo consideravelmente a chance de ferimentos graves. Mesmo com eventuais desconfortos reportados por alguns usuários, especialmente aqueles que passam longos períodos no trânsito, o uso contínuo e correto do cinto de segurança é vital.

No Brasil, a Legislação de Trânsito é clara quanto à obrigatoriedade de seu uso em todas as posições dentro do veículo, incluindo os bancos traseiros. A evolução do cinto de segurança é uma história de inovação e compromisso com a segurança, que remonta ao início do século XX. Este artigo pretende explorar como o cinto de segurança se tornou um componente indispensável nos carros modernos e sua influência nas normas de trânsito brasileiras.

Como a Legislação de Trânsito trata o uso do cinto de segurança?

No Brasil, a Legislação de Trânsito exige o uso de cinto de segurança em todos os assentos do veículo. Essa norma visa aumentar a segurança dos ocupantes, independentemente da posição que ocupem no veículo. O uso do cinto no banco traseiro é particularmente crucial devido ao espaço adicional, que eleva a chance de arremesso dos passageiros em caso de colisão.

O não cumprimento dessas normas implica em penalidades, incluindo multas e pontos na carteira de motorista. A Legislação de Trânsito reflete a compreensão de que o uso adequado do cinto, seja na frente ou no banco traseiro, é fundamental para garantir a integridade física dos ocupantes em caso de acidentes.

Portanto, além de ser um item de segurança fundamental, o cinto de segurança representa uma responsabilidade legal e moral para todos os ocupantes de um veículo. Sua função não pode ser subestimada, e seu uso, contínuo e correto, deve ser promovido e respeitado.

Como surgiu o cinto de segurança?

A história do cinto de segurança começou com importantes inovações no campo da segurança automotiva. Em 1921, Edward Claghorn obteve a patente do primeiro sistema de cinto de segurança de três pontos, atualmente o design mais comum. Contudo, somente décadas após a introdução inicial, os cintos de segurança tornaram-se obrigatórios em todos os veículos.

Foi em 1959 que a Volvo deu um passo significativo ao incluir os cintos de segurança como equipamento padrão em seus veículos. A virada normativa nos Estados Unidos ocorreu em 1966, quando foi exigido que todos os carros novos fossem equipados com cintos de segurança dianteiros. Desde então, muitas nações adotaram leis próprias para garantir que todos os passageiros estejam devidamente protegidos.

Qual é a eficácia do cinto de segurança?

O cinto de segurança é reconhecido por especialistas como uma medida eficaz na redução de riscos durante acidentes. Estudos indicam que ele pode reduzir a possibilidade de morte em acidentes de carro em até 50%. Sua função como dispositivo de segurança passiva é crucial para amenizar o impacto de colisões.

Em situações de colisão, a força do impacto tende a projetar os ocupantes do veículo abruptamente para frente. O cinto atua impedindo que eles sejam lançados para fora ou colidam com componentes internos, como painéis ou volantes, diminuindo os riscos de lesões, particularmente na cabeça e tórax.

Cinto de segurança e airbag: como trabalham juntos?

Casal no carro – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Embora o cinto de segurança e o airbag compartilhem o objetivo de proteger os ocupantes de um veículo, seus modos de operação são distintos e complementares. O cinto de segurança visa fixar os ocupantes em suas posições, enquanto o airbag absorve parte da energia do impacto, especialmente em colisões frontais e laterais.

O airbag infla rapidamente para amparar a cabeça e o tronco dos ocupantes durante o impacto. No entanto, a eficácia ideal dos airbags depende do uso concomitante do cinto de segurança, pois alguns airbags podem, em casos isolados, representar um risco se o cinto não estiver devidamente afivelado.

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