‘Como vítima de queimadura’: mulher fica com corpo coberto de feridas após parar tratamento

Mulher fica com corpo coberto de feridas após parar de usar esteroides tópicos. Rebecca, uma britânica de 31 anos, sofreu de eczema desde criança e precisava fazer uso desse tipo de medicamento para tratar a condição. Porém, em 2022, ela resolveu parar de usar o creme esteroide, o que causou uma reação grave na sua pele.

Mulher fica com corpo coberto de feridas e vê sua situação afetar seu relacionamento – Foto: Colagem/Reprodução/The Sun/ND

Mulher fica com corpo coberto de feridas após parar tratamento

Após interromper o uso do creme, Rebecca percebeu que crostas começaram a aparecer em sua pele, seus cabelos caíram severamente, uma secreção amarelada começou a sair constante dos mamilos e outros sintomas. Essa reação adversa, segundo o The Sun, é conhecida como TSW (síndrome de abstinência de esteroides tópicos).

Rebecca revelou que geralmente se sente como uma “vítima de queimaduras”, descrevendo a sensação da condição como se sua pele estivesse “pegando fogo”. A mulher relata sofrer com perda de peso e problemas em sua vida social e relacionamento.

Mulher fica com corpo coberto de feridas e descreve que a dor é semelhante à de queimaduras – Foto: Reprodução/The Sun

Rebecca revelou que sua condição afeta seus hábitos mais comuns do dia a dia, como tomar banho e usar roupas. Além disso, a mulher precisa aspirar frequentemente a pele que cai da sua superfície todos os dias. Ela conta que a condição a fez se isolar, tendo dificuldades em manter a intimidade com o parceiro e se socializar.

“Olho para fotos minhas antes desse processo e não reconheço essa pessoa. Penso constantemente ‘será que algum dia voltarei para essa pessoa ou tenho que aceitar que é isso agora?”, confessa Rebecca.

Rebecca diz ter dificuldades em socializar, pois as pessoas a estranham – Foto: Reprodução/The Sun

Ela afirma que frequentemente enfrenta situações de estranheza e medo por parte de outras pessoas e estranhos, que a evitam em locais públicos, como transporte público e postos de gasolina.

“Sinto que as pessoas estão constantemente olhando para mim e pensando ‘o que há de errado com ela?’ Algumas pessoas me evitam no transporte público”, disse a mulher.

Atualmente, Rebecca está arrecadando fundos para um tratamento alternativo chamado terapia com plasma atmosférico frio, que pode lhe dar uma chance de melhorar sua qualidade de vida e encontrar alívio para os sintomas.

*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.