5 possíveis temas de redação para a Fuvest 2025

5 possíveis temas de redação para a Fuvest 2025Taís Ilhéu

A segunda fase da Fuvest 2025 está marcada para a próxima semana, nos dias 15 e 16 de dezembro. Além de resolver as questões discursivas, o candidato também vai encarar a redação, que é sempre no formato de dissertação argumentativa. Quer uma dica de ouro? a banca da USP adora um texto bem amarrado! Então, capricha na organização das ideias e mostre que você domina o assunto, usando boas referências para sustentar seus argumentos.

E se você está se perguntando quais temas podem cair na prova deste domingo, nada melhor do que ouvir a opinião de quem mais entende do assunto. “A frase temática da Fuvest costuma ser mais filosófica e abrangente do que os outros vestibulares, requerendo do candidato um recorte temático mais reflexivo e com uma abordagem original. Isso significa que o estudante precisará construir uma argumentação autêntica a partir do que foi proposto na prova”, explica Heloisa Guimarães Pereira, assessora pedagógica da Redação Nota 1000.

Para escrever textos com esta cara, a professora sugere estudar os assuntos que estiveram em evidência ao longo de 2024. Um deles terá grande chance de aparecer no vestibular deste ano. Veja aqui cinco sugestões da educadora.

+ 7 atualidades do ano que podem cair na Fuvest 2025

1. Fake news e discursos de ódio na internet

As redes sociais estão no centro da comunicação atual, moldando opiniões e impactando decisões, especialmente em contextos políticos. O desafio é lidar com a desinformação e os discursos de ódio, que podem criar bolhas de informação e até influenciar eleições. “A Fuvest pode avaliar a capacidade do candidato de refletir sobre as implicações sociais, políticas e éticas desse fenômeno”, afirma a professora. Já pensou em como essas questões afetam a sociedade e a democracia?

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2. Tédio e “anestesia” na modernidade

Vivemos conectados o tempo todo, mas será que estamos sentindo tudo ou nada? O excesso de estímulos produzidos pela tecnologia parece deixar muita gente anestesiada, e o tédio virou o novo drama coletivo. Como encontrar significado em um mundo tão saturado de conteúdo? “Esse tema abre espaço para redações que discutam sobre o consumo excessivo de produtos culturais, redes sociais e mídias digitais, levando a uma reflexão sobre como esses fatores podem influenciar a saúde emocional e social das pessoas”, diz a professora.

Inclusive, uma notícia da semana passada tornou o assunto ainda mais quente: sabia que a palavra do ano segundo o Dicionário de Oxford é “brain rot”? Em tradução livre significa “cérebro podre” e diz respeito à deterioração mental causada pelas redes sociais.

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3. Inteligência artificial: avanços e dilemas éticos

A IA é um dos assuntos que está mais em alta. Esse tema está trazendo questões muito relevantes, como a privacidade, o uso ético da ferramenta e até os impactos no mercado de trabalho. “A banca pode cobrar do aluno uma reflexão a respeito da necessidade de regulamentação da inteligência artificial, um posicionamento sobre a questão da autoria de mídias e artes criadas por essa tecnologia ou mesmo focar a dissertação no seu impacto na vida cotidiana, como um todo”, sugere a educadora.

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4. Ser mulher no século 21

Em 2024, os debates sobre os direitos das mulheres e a luta pela igualdade de gênero tiveram destaque no Brasil e ao redor do mundo e, por isso, podem ter uma boa chance de virar tema de redação da Fuvest, segundo Heloísa. As questões que estiveram mais em evidência foram a violência de gênero, a desigualdade salarial e a representatividade em cargos de poder. Além disso, temas como abuso sexual, assédio e os desafios enfrentados por mulheres em diversas culturas — dos Estados Unidos ao Oriente Médio — continuam como pautas relevantes.

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5. Saúde mental e o boom dos autodiagnósticos

Nos últimos anos, saúde mental virou um assunto sério e super comentado. Mas, junto disso, veio a moda do autodiagnóstico nas redes sociais. Será que é ok se diagnosticar só com vídeos do TikTok? Ou essas práticas podem acarretar sérios riscos, como a desinformação sobre tratamentos e até mesmo a minimização de problemas graves que necessitam de cuidado especializado?

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“A Fuvest pode pedir uma reflexão crítica sobre os limites e os perigos de uma sociedade em que a informação sobre saúde mental é acessível, mas, muitas vezes, superficial e mal interpretada”, prevê a docente.

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