Família decora carro para comemorar fim da luta contra o câncer de avó de 85 anos: ‘Buzine’

A família de uma senhora de 85 anos decorou a traseira do carro com a frase “Minha última químio, buzine”. A homenagem foi para comemorar o fim da luta contra o câncer de Zenilde Júlia da Silva. O caso aconteceu em Criciúma, no sul de SC, e comoveu os moradores que viram a cena.

Dona Zenilde comemora o fim do tratamento contra o câncer com a frase “Última quimio, buzine” – Foto: Unimed/Divulgação/ND

Após seis meses de luta, uma cirurgia e 13 sessões de quimioterapia, o fim do tratamento de dona Zenilde aconteceu esta semana, no Hospital Unimed Criciúma. Na última quimio, ela foi acompanhada por duas filhas e uma neta, que estavam ao seu lado para celebrar esse momento especial.

Integrantes do hospital contam que dona Zenilde é uma mulher de riso fácil e alegria contagiante. E essa energia positiva foi refletida no apoio e carinho dos familiares, que decidiram fazer a surpresa.

Dona Zenilde toca o sino no hospital, um rito para quem termina o tratamento contra o câncer e o fim das sessões de quimio – Foto: Unimed/Divulgação/ND

Quando a idosa terminou a sua última sessão, tocou o tradicional sino do hospital — um rito simbólico para todos os pacientes que superam o câncer.

Dona Zenilde agradeceu os cuidados e o carinho dos colaboradores, desejou força aos outros pacientes e seguiu para o carro, onde a aguardava a grande surpresa: uma frase simples, mas repleta de emoção e significado.

Sorriso após última quimio no tratamento contra o câncer

Ao ver a mensagem na traseira do veículo, dona Zenilde não pôde conter o sorriso. Ao sair do estacionamento do hospital, rumo à sua casa em Morro da Fumaça, também no sul catarinense, à medida que o carro avançava pela avenida, os motoristas começaram a buzinar, aplaudindo a sua vitória com uma sonora e calorosa saudação.

Funcionários do hospital e familiares comemoram o fim das sessões de quimio de dona Zenilde – Foto: Unimed/Divulgação/ND

“Estou muito feliz hoje. Desde o início, quando descobri o câncer, eu sempre confiei em Deus e nunca tive medo de nada, sabia que iria me curar. O tratamento foi longo, mas superei”, celebra Zenilde.